Como é Bom Fazer Amigos

Autor: Cenyra Pinto

Há criaturas que vivem uma vida inteira apenas dentro de um círculo restrito de amizades, que já encontraram na família. E assim teimam em viver, perdendo ótimas ocasiões de alargar esse círculo de amigos, receosos de novos conhecimentos.
Entretanto é tão bom e fácil fazer amigos! Basta um sorriso, uma palavra a um estranho, que talvez seja uma criatura interessante, cuja amizade poderá trazer benefícios a ambos, tal a variedade de experiências que cada um de nós tem para oferecer.
Em geral, nas horas de aflição coletiva, numa desgraça comum, o espírito de solidariedade se manifesta e o constrangimento desaparece. Se trazemos em nós esse espírito de solidariedade e essa necessidade de comunicação, porque esperarmos que uma catástrofe nos aproxime?

Que poderemos realizar sozinhos se as dimensões do “eu” são tão pequenas? O “nós” é um extraordinário plano de produção positiva.
No mundo se há algo agradável é a gente saber-se estimada e saber corresponder com lealdade a essa estima.
Procuremos alargar o círculo de nossas relações, interessando-nos pela vida de nossos semelhantes. Veremos que nesse intercâmbio a vida se tornará emocionante, mostrando-nos suas imprevistas facetas. Assim, aos poucos, nos tornaremos mais humanos e compreensivos.
Esforcemo-nos por atravessar a barreira dos preconceitos, e olhemos com simpatia para todos, valendo-nos das oportunidades para um sorriso amigo e uma palavra amável, que porá fim à nossa condição de estranhos uns em relação aos outros.
Muitas vezes, um encontro fortuito revela coisas preciosas sobre a natureza humana.
Ninguém é insensível a uma demonstração de simpatia.
Uma troca de idéias despretensiosa, um comentário simples, pode enriquecer nossos conhecimentos, levando-nos a tirar conclusões que alarguem nossa visão sobre a vida.
Todo estranho que vem ao nosso encontro é um irmão que ainda não conhecíamos.
Precisamos ter fé na humanidade e forçar as naturezas introspectivas a se expressarem e saírem da concha em que estão enclausurados para participar da vida ao lado de todos.
Não esperemos que nos acenem. Tomemos a iniciativa e os resultados serão apreciáveis.
Uma palavra e um sorriso tornam tudo fácil.
Quem vive de cara fechada está com o trânsito impedido para a alegria. Será sempre um solitário, um triste.
Sejamos receptivos. E se nada tivermos para oferecer, ofereçamos nossa amizade. Olhemos as criaturas nos olhos, procurando ver-lhe a expressão do olhar; quanta ansiedade e dúvida, atrás de dois olhos... É o momento de nos darmos, de olharmos com simpatia. Essas pessoas entenderão nosso gesto, saberão que não somos indiferentes à sua vida. Seus olhos, antes tristes e desconfiados, certamente se iluminarão ante a perspectiva de um novo amigo.
Na realidade, ninguém é estranho nem desconhecido, uma vez que somos todos filhos do mesmo Pai, portanto, irmãos e companheiros de jornada terrena.
Façamos amigos e suavizaremos mais as horas difíceis que tenhamos de viver nos momentos de adversidade.
Confiemos em nossa capacidade de compreender e sejamos amáveis para que outros compreendam o que somos e o que eles são e nunca tentaram descobrir.

O Mensageiro
Revista Espirita Cristã do terceiro Milênio
Maria de Lourdes
Maria de Lourdes

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